31.12.21

desta edição do Calendário do Advento...

 "Histórias para contar", recriaram esta edição do Calendário do Advento. 

 Finalmente, partilho aqui este video, em modo retrospectiva desta colectiva que habitou as janelas da casa de cada um dos Artistas e que, aqui e acolá, posteriormente espreitaram por diversas janelas espalhadas pela cidade de Braga (ainda que tenha sido apenas para os registos diários que se perpetuam sim aqui nas plataformas virtuais). 

 Um agradecimento a cada um dos Artistas que participaram nesta iniciativa e a todos os que seguiram atentos as revelações diárias deste tão especial Calendário.

 Em jeito de retrospectiva e agradecimento aqui fica finalmente este video.


24.12.21

24 de DEZEMBRO de 2021 - 24 fragmentos que seguem viagem para a caixa de correio de cada um dos Artistas desta edição






SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 Desde a ideia original em convidar Artistas a juntarem-se a mim na recriação deste Calendário do Advento, o Natal foi ganhando um novo sentido. 

 Ao longo dos tempos, a magia que alimentei desde a infância foi sendo transformada e “desfigurada” dessa essência original. Mas sempre quis acreditar que um dia iria reconstruir esse sentido de Natal longe de amarguras e tristezas. A chegada deste Calendário do Advento em 2011 e a chegada da Olívia em 2018, reforçaram este caminho de reconstrução. Sinto que estou nesse percurso e que reencontro a cada ano esse "Natal" perdido num tempo e num lugar que chamava casa e família. E quantas pessoas tenho trazido em cada advento. Quantas por iniciativa têm entrado por esta janela adentro com o desejo de fazer parte dela. Quanto de maravilhoso vi e vejo acontecer. Quanto orgulho tenho neste Calendário do Advento.


 Este ano, o desafio lançado surgiu em forma de Arte Postal. Sem as janela originais onde tudo acontecia voltado para uma das ruas do centro histórico da cidade de Braga, e diferente da edição do ano passado, onde cada Artista mostrou a sua Arte nas suas próprias janelas, este ano a ideia era trazer essa memória de troca de correspondência, onde a Arte de cada um ganhasse forma num suporte correio que tomaria uma viagem com a minha caixa de correio como destino. Cada Artista desenvolveu assim, de forma livre, a sua obra de Arte Postal ao tema “Histórias por contar”. Na minha caixa do correio, ou entregue em mãos, fui recebendo cada uma dessas obras de Arte Postal. 


 E se desde o dia 1 de Dezembro tenho revelado diariamente cada um dos Artistas, a sua História e a sua obra, hoje dia 24 de Dezembro, revelo a última janela deste Calendário do Advento.


 Desde o primeiro instante em que lancei este desafio, para mim fazia todo o sentido que a obra de Arte Postal por mim criada fosse composta por 24 elementos que funcionariam simultaneamente como um todo, assim como de forma livre e individual. A intenção desde o início desta bela viagem era que cada Artista recebesse posteriormente e em troca, na sua caixa de correio, um fragmento da minha obra original.

O chão foi durante vários dias o meu palco de criação. Sobre o chão estendi páginas em branco feitas em tecido onde, com retalhos e fios escrevi memórias. E como para mim este Calendário do Advento estará para sempre ligada à memória da minha Monstera que crescida de forma resplandecente no estúdio onde tudo acontecia à janela, nesta obra recriei em tecido diversas silhuetas das muitas folhas da Monstera que fui guardando ao longo destes anos. Desenhei a sua silhueta em tecidos que recortei posteriormente. E essas folhas recortei-as ainda em partes que fui semeando nas páginas em branco espalhadas pelo chão. Prata, Ouro, Luz, Noite e a linha vermelha da vida…


 Agradeço a todos os artistas que se juntaram a mim nesta iniciativa e desejo que este pedaço de tecido em forma de livro postal, desenhado com linhas e gestos, vos leve também um pouco de mim, assim como recebi de vós, materializados nas vossas obras.

 Durante este dia irei tentar revelar mais imagens e pormenores destes Livros Postais, mas lançaria aqui o convite para que cada um dos Artistas, no dia em que receberem a minha Arte Postal nas vossas caixas do correio, se sintam entusiasmados em fotografá-la e a partilharem comigo as vossas imagens. Grande Abraço a todos.



24 de DEZEMBRO de 2021 // VÂNIA KOSTA


CALENDÁRIO DO ADVENTO

24 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. VÂNIA KOSTA

LOCALIDADE. BRAGA


SOBRE MIM.

 Licenciei-me no Ensino Artístico e no Projecto Erasmus encontrei a primeira oportunidade para viajar e descobrir mais sobre mim e o mundo. 

 O simples gesto de criar manifesta-se quer através do desenho, da escultura ou outras formas de expressão, mas foi em 2005 que assumi os têxteis como materiais predominantes na minha obra. No diálogo entre o manuseamento e exploração directa das fibras e dos fios, e o intuitivo do processo criativo encontro novos caminhos e possibilidades para materializar as minhas memórias, desejos e pensamentos. Os materiais, muitas vezes espalhados pelo chão, convidam-me a entrar nesse palco de criação, surgindo muitas vezes referência a elementos naturais e orgânicos pela minha forte ligação à Natureza. 

 Gosto de habitar lugares com as minhas esculturas e perceber a interacção do público. As obras mais recentes passaram aliás a incorporar também objectos e elementos construídos pelo público, acrescentando assim impressões e memórias, numa busca de sentido maior e de colectivo.






SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 Desde a ideia original em convidar Artistas a juntarem-se a mim na recriação deste Calendário do Advento, o Natal foi ganhando um novo sentido. 

 Ao longo dos tempos, a magia que alimentei desde a infância foi sendo transformada e “desfigurada” dessa essência original. Mas sempre quis acreditar que um dia iria reconstruir esse sentido de Natal longe de amarguras e tristezas. A chegada deste Calendário do Advento em 2011 e a chegada da Olívia em 2018, reforçaram este caminho de reconstrução. Sinto que estou nesse percurso e que reencontro a cada ano esse "Natal" perdido num tempo e num lugar que chamava casa e família. E quantas pessoas tenho trazido em cada advento. Quantas por iniciativa têm entrado por esta janela adentro com o desejo de fazer parte dela. Quanto de maravilhoso vi e vejo acontecer. Quanto orgulho tenho neste Calendário do Advento.


 Este ano, o desafio lançado surgiu em forma de Arte Postal. Sem as janela originais onde tudo acontecia voltado para uma das ruas do centro histórico da cidade de Braga, e diferente da edição do ano passado, onde cada Artista mostrou a sua Arte nas suas próprias janelas, este ano a ideia era trazer essa memória de troca de correspondência, onde a Arte de cada um ganhasse forma num suporte correio que tomaria uma viagem com a minha caixa de correio como destino. Cada Artista desenvolveu assim, de forma livre, a sua obra de Arte Postal ao tema “Histórias por contar”. Na minha caixa do correio, ou entregue em mãos, fui recebendo cada uma dessas obras de Arte Postal. 


 E se desde o dia 1 de Dezembro tenho revelado diariamente cada um dos Artistas, a sua História e a sua obra, hoje dia 24 de Dezembro, revelo a última janela deste Calendário do Advento.


 Desde o primeiro instante em que lancei este desafio, para mim fazia todo o sentido que a obra de Arte Postal por mim criada fosse composta por 24 elementos que funcionariam simultaneamente como um todo, assim como de forma livre e individual. A intenção desde o início desta bela viagem era que cada Artista recebesse posteriormente e em troca, na sua caixa de correio, um fragmento da minha obra original.

O chão foi durante vários dias o meu palco de criação. Sobre o chão estendi páginas em branco feitas em tecido onde, com retalhos e fios escrevi memórias. E como para mim este Calendário do Advento estará para sempre ligada à memória da minha Monstera que crescida de forma resplandecente no estúdio onde tudo acontecia à janela, nesta obra recriei em tecido diversas silhuetas das muitas folhas da Monstera que fui guardando ao longo destes anos. Desenhei a sua silhueta em tecidos que recortei posteriormente. E essas folhas recortei-as ainda em partes que fui semeando nas páginas em branco espalhadas pelo chão. Prata, Ouro, Luz, Noite e a linha vermelha da vida…


 Agradeço a todos os artistas que se juntaram a mim nesta iniciativa e desejo que este pedaço de tecido em forma de livro postal, desenhado com linhas e gestos, vos leve também um pouco de mim, assim como recebi de vós, materializados nas vossas obras.

 Durante este dia irei tentar revelar mais imagens e pormenores destes Livros Postais, mas lançaria aqui o convite para que cada um dos Artistas, no dia em que receberem a minha Arte Postal nas vossas caixas do correio, se sintam entusiasmados em fotografá-la e a partilharem comigo as vossas imagens. Grande Abraço a todos.


23.12.21

23 de DEZEMBRO de 2021 - algures pelas janelas da cidade de BRAGA

CALENDÁRIO DO ADVENTO
23 DE DEZMEBRO DE 2021
. MONSENHOR enVIDE neFELIBATA

SOBRE A MINHA "ARTE CORREIO".

 Fui assim contactado pela Vânia Kosta para, pelo segundo ano consecutivo, participar no catita "projeto das janelas" da própria. Claro está, que ainda tenho o hábito de dizer o sim a desafios e sendo este de mailart ... mais ainda. Na corretês que assiste à Vânia, lá me pediu uma coisa de arte postal... ora, não fosse eu ter um ódio amigável à denominação "arte postal" e preferir "arte correio", não teria eu criado o que criei.

 Ora, tenho o hábito de me deliciar com a literalidade de certas abordagens, daí ter engendrado este postal que na verdade consiste de uma sanduíche de dois postais mas que depois passa a ser um único postal e portanto já não sei se é plural ou singular. Bem, singular é de alguma forma. E aqui temos, um simples postal ou algo que nos pode levar a questionar o que é um postal, o envio postal, essa malfadada arte postal e a arte correio... Olha, cenas.



23 de DEZEMBRO de 2021 // MONSENHOR enVIDE neFELIBATA


CALENDÁRIO DO ADVENTO //

23 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. MONSENHOR enVIDE neFELIBATA

LOCALIDADE. PORTO


SOBRE MIM.

 Monsenhor enVide neFelibata possui formação especializada em teatro de marionetas, cerâmica, gravura e tecnologias informáticas.

 Dedica-se ao teatro de marionetas desde 1998 e é um dos fundadores da companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora com atividade regular desde 2002. É ainda um dos diretores e professores da Escola da Marioneta e coorganizador do “Ei! Marionetas – Festival Internacional de Marionetas de Gondomar”. É responsável pela direção plástica desta estrutura onde cria marionetas, cenografia, adereços, leciona ações de formação de criação de marionetas para adultos e profissionais da área, e colabora com outras companhias de teatro de marionetas e instituições públicas e privadas. O trabalho da sua companhia profissional de marionetas já foi apresentado em mais de 350 festivais e encontros nacionais e internacionais na forma de espetáculos, animações, performances, oficinas, ações de formação, exposições e instalações artísticas.

 Como artista plástico dedica-se à exploração constante da dessacralização da arte, provocação e a colaborações e criações conjuntas com outros artistas. Investiga, desenvolve e publica técnicas e materiais de expressão plástica aplicados à arte da marioneta. Recentemente tem participado, organizado e curado exposições de arte_correio (mail_art) e arte_por_correio (art_by_mail) em galerias, museus, bibliotecas e espaços não convencionais. Tem vindo ainda a realizar consultadoria artística na vertente artística das marionetas como elemento de expressão plástica e dramática.


 Monsenhor enVide neFelibata é colecionador de bases de copos, borrachas, fitas métricas de carpinteiro, máquinas de escrever e de toda a variedade de pequenos artigos de expressão plástica anterior aos anos 90. É um ávido comprador de livros desde que muito cedo se decidiu a criar uma biblioteca pessoal extensa nas suas diversas temáticas.

 Artista ativo da mail_art antes mesmo de saber da existência de uma palavra para definir esse género artístico, fomenta desde que se lembra a troca de arte entre profissionais e aspirantes. Organiza também exposições coletivas itinerantes permitindo artistas nacionais e internacionais mostrar as suas obras dentro de Portugal.

Promove ainda o software livre e apoia a comunidade open source através da tradução de software na sua língua nativa.


<em>"E eis que todas as coisas têm sua semelhança; e todas as coisas são criadas e feitas para prestar testemunho de mim; ambas coisas que são temporais e coisas que são espirituais; as coisas que estão nos céus acima, e as coisas que estão sobre a terra, e as coisas que estão dentro da terra, e as coisas que estão sob a terra; tanto por cima como por baixo, todas as coisas prestam testemunho de mim.

E tu és segundo a ordem daquele que foi sem princípio de dias ou fim de anos de toda a eternidade para toda a eternidade.

Eis que tu és um em mim, um filho do Deus; e assim possam todos tornar-se Deuses."

<strong>- Monsenhor enVide neFelibata</strong></em>






SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 Fui assim contactado pela Vânia Kosta para, pelo segundo ano consecutivo, participar no catita "projeto das janelas" da própria. Claro está, que ainda tenho o hábito de dizer o sim a desafios e sendo este de mailart ... mais ainda. Na corretês que assiste à Vânia, lá me pediu uma coisa de arte postal... ora, não fosse eu ter um ódio amigável à denominação "arte postal" e preferir "arte correio", não teria eu criado o que criei.
 Ora, tenho o hábito de me deliciar com a literalidade de certas abordagens, daí ter engendrado este postal que na verdade consiste de uma sanduíche de dois postais mas que depois passa a ser um único postal e portanto já não sei se é plural ou singular. Bem, singular é de alguma forma. E aqui temos, um simples postal ou algo que nos pode levar a questionar o que é um postal, o envio postal, essa malfadada arte postal e a arte correio... Olha, cenas.

22.12.21

22 de DEZEMBRO de 2021 - algures pelas janelas da cidade de BRAGA

CALENDÁRIO DO ADVENTO

22 de DEZEMBRO de 2021

. ALFONSO VICENTE REY


SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 Nas Ilhas Canárias, a vulgarmente conhecida Figo-da-India (Opuntia ficus indica) é uma planta da família das cactáceas, também conhecida como chumbeira. É um cacto suculento, ramificado, com ramos de clorofila achatados de porte espesso e superfície muito espinhosa.

 O motivo deste tema nada mais é do que uma imagem simbólica das circunstâncias que me levaram a residir alguns meses nas Ilhas Canárias. Poderia ser interpretado como uma síntese de uma jornada de vida, a descoberta de um novo território, a surpresa de uma paisagem física e intelectual até então desconhecida para mim. A Figo-da-India faz parte dessa paisagem, mas também é a marca de uma descoberta pessoal e um símbolo de resistência e superação.



22 de DEZEMBRO de 2021 // ALFONSO VICENTE REY

CALENDÁRIO DO ADVENTO

22 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. ALFONSO VICENTE REY

LOCALIDADE. A GUARDA / PONTEVEDRA / ESPANHA

SITE.

alfonsovicenterey.com

papeldestraza

instagram


SOBRE MIM.

(A Guarda, Galiza, 1973.)

 Artista plástico e ilustrador. Licenciado em Belas Artes pela Universidade de Salamanca e Técnico Superior em Ilustração pela EASD Antonio Faílde de Ourense. 

 Desenvolve o seu traballo artístico entre a gravura, a pintura e o desenho. Os seus temas giram em torno da natureza e da paisagem, principalmente. A obra gráfica ocupa uma parte importante na sua produção artística, especialmente a xilografía que combina com outras técnicas.

 Participou em diferentes exposições individuais e colectivas, tanto a nível nacional como internacional (Bienal de Cerveira, Bienal de Gaia, Griffin Gallery, Moof Museum, Palacio Los Serrano, etc.)

 Actualmente trabalha como profesor de artes plásticas e desenho.



SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 Nas Ilhas Canárias, a vulgarmente conhecida Figo-da-India (Opuntia ficus indica) é uma planta da família das cactáceas, também conhecida como chumbeira. É um cacto suculento, ramificado, com ramos de clorofila achatados de porte espesso e superfície muito espinhosa.

 O motivo deste tema nada mais é do que uma imagem simbólica das circunstâncias que me levaram a residir alguns meses nas Ilhas Canárias. Poderia ser interpretado como uma síntese de uma jornada de vida, a descoberta de um novo território, a surpresa de uma paisagem física e intelectual até então desconhecida para mim. A Figo-da-India faz parte dessa paisagem, mas também é a marca de uma descoberta pessoal e um símbolo de resistência e superação.


21.12.21

21 de DEZEMBO de 2021 - algures pelas janelas da cidade de BRAGA

CALENDÁRIO DO ADVENTO //

21 de DEZEMBRO de 2021

. JOANA CAETANO & TÂNIA DINIS


SOBRE A  NOSSA ARTE POSTAL.

 Desenvolve-se a partir do cruzamento de duas  expressões artísticas: a fotografia e o bordado.

 Parte de uma imagem transformada e manipulada com a intervenção do bordado, onde criamos uma nova história. 

 Partindo da  exploração das formas, da sua tridimensionalidade e do espaço vazio, construímos uma nova narrativa. 

 O objecto final e  forma como pode ser manipulado, traz-nos a memória dos postais antigos.




21 de DEZEMBRO de 2021 // JOANA CAETANO & TÂNIA DINIS

CALENDÁRIO DO ADVENTO

21 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. JOANA CAETANO & TÂNIA DINIS

LOCALIDADE. PORTO

SITES.

Joana Caetano||Jubela

Tânia Dinis


SOBRE NÓS.

 Tânia Dinis, 1983, Vila Nova de Famalicão. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP, 2015 e Licenciatura em Estudos Teatrais, Ramo-Interpretação pela ESMAE, 2006.

 Desde 2011, que Tânia Dinis, tem desenvolvido um trabalho de pesquisa e criação, sobre intimidade, arquivo de família, documento, relação tempo-imagem-memória-sonho, e estes trabalhos em específico, estão inseridos na série “Arquivo de Família”, a qual está em constante desenvolvimento e atravessa diversas perspectivas e campos artísticos, como o da fotografia, o da performance, o do cinema. Esta pesquisa, começa por investigar e recolher imagens, pessoais ou não, assim como outros dispositivos: filmes, cartas, diapositivos, fotografias, objetos – para depois serem reunidos em experimentos artísticos, reorganizados, revisitados e manipulados pela montagem, implementando colagens e fragmentos sonoros, construindo pequenas narrativas, num exercício de confrontação da imagem e/com o som, da exploração da ideia de imagem como uma experiência da efemeridade do tempo e da memória, recorrendo também, a outros registos de imagem real.


Joana Caetano, 1980, Castelo de Paiva. Licenciatura em Estudos Teatrais, Ramo-Cenografia  pela ESMAE, 2008. 

 Desde 2009, que a artista Joana Caetano, usa o bordado como expressão artística,  a partir do bordado de Guimarães, alargou o leque para outros estilos e bordados tradicionais de outras regiões, como Viana do Castelo, Vila Verde e Barcelos. Através de livros, entendeu os pontos, inspirando-se no quotidiano, no subtil do dia a dia.

 Coleccionadora de livros de bordado, desde os mais antigos aos contemporâneos, tem também inspiração na música, na fotografia,  nos mestres  artesãos portugueses, nos tascos, nas lojas de antiguidadesnas feiras, nos bailes, ou até mesmo no lixo, o melhor sítio para se encontrar/respigar 'tesouros'. Formadora na escola profissional Modatex, nos cursos de Artes têxteis. Para Joana, o bordado é uma arte de exploração e técnicas infinitas, que está em constante evolução, pontos tradicionais que se traduzem em criações contemporâneas, desenhando e elaborando os seus próprios desenhos.



SOBRE A  NOSSA ARTE POSTAL.

 Desenvolve-se a partir do cruzamento de duas  expressões artísticas: a fotografia e o bordado.

 Parte de uma imagem transformada e manipulada com a intervenção do bordado, onde criamos uma nova história. 

 Partindo da  exploração das formas, da sua tridimensionalidade e do espaço vazio, construímos uma nova narrativa. 

 O objecto final e forma como pode ser manipulado, traz-nos a memória dos postais antigos.



20.12.21

20 de DEZEMBRO de 2021 - algures pelas janelas da cidade de BRAGA

CALENDÁRIO DO ADVENTO

20 de DEZEMBRO de 2021

. GRAÇA PAZ


SOBRE A  MINHA ARTE POSTAL.

 Falar deste trabalho é simplesmente a minha versão, ou melhor dizendo, Memória dos Natais em que a família estava ainda toda junta. Ainda a vida não tinha colocado o peso sobre os nossos ombros de um caminho mais solitário. 


 Portanto, está obra contém as Nancy’s, as guerras de soldadinhos verdes no chão da sala antes do almoço do dia seguinte. A saída dos meus pais para missa do galo. Aquela solenidade. 

 Um desdobrar de sentimentos de alegria que redobram a cada dia  que passa o desejo em direção à noite tão esperada.





20 de DEZEZMBRO de 2021 // GRAÇA PAZ


CALENDÁRIO DO ADVENTO //

20 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. GRAÇA PAZ

LOCALIDADE. ESPOSENDE

SITES.

Web- gracapazart.com

         @gracapaz_artwork

         @graca_paz_studio


SOBRE MIM.

 Graça Paz, artista plástica nascida no Porto em 1967 escolheu viver e trabalhar atualmente no norte rural de Portugal.


 Grandemente influenciada pelo ambiente musical em que cresceu, o seu trabalho, maioritariamente abstrato geométrico, faz a ponte entre a música clássica e a forma como emocionalmente, consciente ou inconscientemente ela se expressa  de dentro para fora numa simbiose entre a arte e as palavras. 


 Estudiosa da psicologia emocional coloca-se a si e ao seu trabalho no centro da aprendizagem especialmente através da aguarela, acrílicos e arte têxtil na busca de um equilíbrio entre a rigidez e a fluidez, o som e o silêncio. 


 Estudou arte na cooperativa Árvore e formou-se em Design de moda no Porto.


 Tem atelier em Forjães, Esposende. 







SOBRE A  MINHA ARTE POSTAL.

 Falar deste trabalho é simplesmente a minha versão, ou melhor dizendo, Memória dos Natais em que a família estava ainda toda junta. Ainda a vida não tinha colocado o peso sobre os nossos ombros de um caminho mais solitário. 


 Portanto, está obra contém as Nancy’s, as guerras de soldadinhos verdes no chão da sala antes do almoço do dia seguinte. A saída dos meus pais para missa do galo. Aquela solenidade. 

 Um desdobrar de sentimentos de alegria que redobram a cada dia  que passa o desejo em direção à noite tão esperada.


19.12.21

19 de DEZEMBRO de 2021 - algures pelas janelas da cidade de BRAGA

CALENDÁRIO DO ADVENTO //

19 de DEZEMBRO de 2021

. XABIER FERNÁNDEZ


SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 A passagem do tempo, a deterioração e a memória residual dos objetos são os temas que encontram alojamento no meu trabalho onde se mistura fotografia, pintura e cinema digital. A morte como fronteira essencial entre o ser e o deixar de ser consciente para se tornar transcendente, assim como a apropriação dos elementos necessários para a construção da obra próprio são outras formas que me ocupam.

 “Só o vidro mostra o visível”, o título da obra que aqui se apresenta, tem a ver com a necessidade da permanência de tudo o que foi vivido, com a memória residual dos objetos, mesmo depois de terem deixado de ter a utilidade para a qual foram feitos. Eles são, neste caso, a velha janela da cozinha, quebrada no fundo da adega, e uns vidros quebrados, à sua beira, com o olhar fixos na vegetação do muro da estrada.




[primeira imagem. vidraça da parte superior direita da moldura da janela, 
segunda imagem. vidraça da parte inferior esquerda da moldura da janela]

19 de DEZEMBRO de 2021 // XABIER FERNÁNDEZ


CALENDÁRIO DO ADVENTO

19 de DEZEMBRO de 2021

ARTISTA. XABIER FERNÁNDEZ

LOCALIDADE. VIGO.PONTEVEDRA.ESPANHA

SITES.

xabierfernandez.com@gmail.com


SOBRE MIM.

 Sou membro da Fotoxoguete e da Copias de autor. Tenho realizado oficinas com: Joan Fontcuberta, José Manuel Navia, Óscar Molina, Vari Caramés e Eduardo Momeñe.


Exposições individuais.

Triloxía da paisaxe e algunha celebración, Galeria O garaxe_o faiado, Ribeira, 2017.

Parede Branca, Sección Oficial Outono Fotográfico, Sala de Fotografía Sargadelos, Vigo, 2017.

Por ahí, un ano pasou, A Fototeca, Tui, 2014. 

Retratos de xente que mira ao pasar, Sección Oficial Outono Fotográfico, Igrexa da Madalena, Ribadavia, 2013.


Exposições colectivas.

24x31, Sala de Fotografía Sargadelos, Vigo, 2020.

30x30x30, Sala Apo´strophe, Vigo, 2018.

12º Premio de Creación Fotográfica LUIS KSADO, Coruña, 2016.

Eclecticidade, Casa das Artes, Vigo, 2015. 

Lugar de min, intervención na obra de Susana Paiva, Casa da Escrita, Coimbra, 2015.

Móvil_Foto_Crea, Sección Oficial Outono Fotográfico, Pazo Torrado, Cambados, 2013. 

Animais, Sección Oficial Outono Fotográfico, Pazo Torrado, Cambados, 2011.

Colectiva de Nadal, Galería Visual Labora, Vigo, 1997.

V e VI Certame de Pintura Ademar, Vigo, 1994-1995.

Salón de Arte Xove, Ourense, 1994. 

I e II Premio de Pintura José Malvar, Santiago de Compostela, 1994-1995. 

Novos Valores da Bienal de Pontevedra, Pontevedra, 1993.



SOBRE A MINHA ARTE POSTAL.

 A passagem do tempo, a deterioração e a memória residual dos objetos são os temas que encontram alojamento no meu trabalho onde se mistura fotografia, pintura e cinema digital. A morte como fronteira essencial entre o ser e o deixar de ser consciente para se tornar transcendente, assim como a apropriação dos elementos necessários para a construção da obra próprio são outras formas que me ocupam.

 

 “Só o vidro mostra o visível”, o título da obra que aqui se apresenta, tem a ver com a necessidade da permanência de tudo o que foi vivido, com a memória residual dos objetos, mesmo depois de terem deixado de ter a utilidade para a qual foram feitos. Eles são, neste caso, a velha janela da cozinha, quebrada no fundo da adega, e uns vidros quebrados, à sua beira, com o olhar fixos na vegetação do muro da estrada.