24.12.20

24 de Dezembro de 2020 I FIVE STUDIO SINTRA

ARTISTAS. VERA E FILIPE - FIVE STUDIO SINTRA

LOCALIDADE. SINTRA

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TÍTULO. "Vitrais Químicos do Advento"



 Vera e Filipe, dois biólogos que trocaram o laboratório da biologia pelo laboratório da fotografia, movidos pelo amor desta arte e inspirados por uma magia química... Qual alquimia que resulta da recuperação de processos primitivos e alternativos que potenciam o seu  valor artístico...


 Esse valor revela-se em imagens delineadas em placas de vidro (ou alumínio), produzindo retratos de época únicos.


 Mas só a magia do Natal permite que a revelação desses retratos se realize sobre os vidros da janela, tecendo Vitrais Químicos do Advento...

 

 Esta alquimia à janela, reflexos de imagens negativas e positivas, convida os que passam, a uma viagem única, para experienciar a história da fotografia..."






24 de Dezembro de 2020 I MARIA JOÃO DAMAS


ARTISTA. MARIA JOÃO DAMAS

LOCALIZAÇÃO. COIMBRA

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TÍTULO. DE FIO [COM POUCO] PAVIO

(Técnica mista -  madeira, fio de lã, acrílico sobre tela, tecido em gesso e madeira)



 De fio [com pouco] pavio, é uma narrativa que envolve diferentes intenções. Entre a transparência pela qual a luz espreita e invade o nosso espaço, e nos transporta para um percurso de cor sobre a tela, e que nos distrai e inibe o nosso olhar, o de dentro para fora. E assim se  fecham. Em casa, em tantas outras casas, muitas até sem janelas.

 De fio [com pouco] pavio, pretende alcançar outra forma de entender a fragilidade. A nossa e a dos outros. O cansaço e a falta de liberdade. E a esperança. A que surge de um outro olhar.





24 de Dezembro de 2020 I ANA GONÇALO

ARTISTA. ANA GONÇALO

LOCALIDADE. COVILHÃ

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TÍTULO. Tempos




 Há uns bons punhados de anos, em terras de ovelhas e pastos, em terras onde a neve cobria o caminho e onde ficavam marcadas as passadas dos pastores e dos seus rebanhos, havia tempo para tudo!


 Os pastores, dependendo da região, do seu conhecimento, jeito e sensibilidade, “marcavam” as suas ovelhas com desenhos identificando a sua casa ou nome, fossem escavados em “chavelhas”, fossem desenhados com a tesoura da tosquia no próprio velo do animal. Aproximando-se o bom tempo, os pastores subiam á Serra com os rebanhos fazendo a rota da transumância, procurando pastos mais verdes para as ovelhas se alimentarem melhor providenciando bom leite para o fabrico de queijo. Voltavam no início do tempo frio. Eram tempos agrestes e muito duros, com muitos sacrifícios! Devido a estes esforços, alimentavam os filhos e sustentavam a casa. No Natal, altura de alegria, de luz, de fé, havia queijo e carne na mesa. 


 Estes candeeiros fazem analogia a esses desenhos realizados no velo das ovelhas e que significavam a fartura de uma altura do ano, a luminosidade das velas, as caras das crianças que se contentavam com o pouco/muito que as ovelhas davam... 


24 de Dezembro de 2020 I VANESSA BRANCO ATELIER


ARTISTA. VANESSA BRANCO ATELIER

LOCALIDADE. SÃO MIGUEL - AÇORES

(atelier é na Praia de Santos,45 em Ponta Delgada)

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TÍTULO. Até que a Arte nos separe

(medidas da janela. 125 X 80 cm)

TECNICA. Rasgagem e recorte de diversos tipos de papel (Rosa Lima Barreto) // Desenho, Pastel de óleo e caneta Posca sobre cartão prensado (Vanessa Branco)


 “Duas amigas unidas pela Arte, partilham um atelier onde contagiam crianças, jovens e adultos com os seus projetos criativos.”





24 de Dezembro de 2020 I PRI BALLARIN


ARTISTA. PRI BALLARIN

LOCALIDADE. LISBOA

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TÍTULO. Chuva de poesia ou poesia em dose única

(TÉCNICA. bordado, garrafas, pequenos poemas sobre nuvens e cianotipia) 


 Em cada garrafa um acalanto voado pelo vento.

 Em cada garrafa uma palavra a ser lavada pelas águas do céu.

 Em cada garrafa um pequeno poema coletado nas nuvens a ser tomado em dose única.






24 de Dezembro de 2020 I MARIA FERNANDES DA SILVA


ARTISTA. MARTA FERNANDES DA SILVA

LOCALIDADE. LISBOA

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TÍTULO. “Um ramo que espreita da minha janela”


 Gostava que da minha janela, desta em particular, se visse um campo verdejante, um jardim com árvores frondosas, uma floresta ou simplesmente o céu...

 Em vez disso, da minha janela vejo um prédio alto e feio com muitas janelas e janelinhas, um amontoado de formas retas e aleatórias que criam uma manta de retalhos fria e perturbante.

 Contrapondo esta imagem rígida, no interior da minha janela nasceu um delicado ramo construído de pequenos retalhos de tecido e folhas-livro de papel muito frágil que contam agora as suas histórias.

 Assim se sobrepõe o orgânico ao retilíneo, aquece-me o olhar e ajuda-me a continuar a sonhar por uma melhor paisagem da minha janela.





24 de dezembro de 2020 I MARIA DAVID CASTRO


ARTISTA. MARIA DAVID CASTRO

LOCALIDADE. PORTO

TÍTULO. "Janela de Advento no quarto da filha ausente!”

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TÍTULO. "Janela de Advento no quarto da filha ausente!”


 À janela do quarto da filha ausente

 Sou uma promessa por cumprir.

 Leio Pessoa na “Tabacaria”: 

“esperei que me abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta”.

 PORTA * JANELA * PAREDE

 A hora está a chegar de uma outra promessa se cumprir!





24 de Dezembro de 2020 I IVA GUEDES

ARTISTA. IVA GUEDES

LOCALIDADE. PORTO (janela na Avenida Rodrigues de Freitas)

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TÍTULO. “Saltar fora”


 A ideia é o "saltar fora". Do ano, da apatia, do que nos prende ao chão, de tudo aquilo de que nos queremos livrar. Com medo, com determinação, mas com coragem! Mas há sempre quem nos prenda, há sempre quem não acredite (é o monstro de baixo, de pés no chão).






24 de Dezembro de 2020 I DUARTE MORGADO

ARTISTA. DUARTE MORGADO

LOCALIDADE. OVAR

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TÍTULO. "um sobreVIVEnte à jaNELA”


MATERIAIS. janela de cerejeira, burel de Manteigas, lã portuguesa, linhas de algodão enchimento sintético e acabamentos traseiros de K-line.



… por um lado, a natureza que vês à janela, por outro o casulo em que te tornas se algo te impede de vivê-la…


 O conceito primário da minha obra tem o princípio de fuga às estruturas têxteis convencionais onde as necessidades estéticas e de conforto assumem importância maior. No meu caso, o têxtil é uma ferramenta, que com outros objectos, tenta desempenhar um papel artístico proporcionando o prazer do pensamento e da leitura interpretativa ao deslocar-se das suas habituais funções.

 Utilizo, em cada trabalho, os materiais que melhor se proporcionam ao efeito e mensagem que pretendo. Da natureza e da sociedade saem as bases primárias que vão servir de cama à composição final, resultando numa combinação de narrativa contemporânea mantendo o têxtil como conceito que integra e “maternaliza” a obra. As técnicas utilizadas abarcam a tecelagem, o macramé, a costura manual e variantes de bordaduras tradicionais, formando linhas, formas e texturas, consoante a ideia a transmitir.






24 de Dezembro de 2020 I LUÍS TELES

ARTISTA. LUIS TELES

LOCALIDADE. VISEU

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TÍTULO. Epígrafes do Confinamento




 No início do confinamento fomos surpreendidos com um conjunto de dúvidas e de falta de informação.

 Não tínhamos máscaras nem gel desinfectante, não sabíamos nada sobre a transmissão do vírus nem dos cuidados a ter. 

 Estávamos confinados sem qualquer tipo de conhecimento e preparação,

Comecei a registar o que ia sentindo num diário, escrito numa agenda antiga e a registar o que ia observando da janela.

 São estes registos que aqui apresento com o título de Epígrafes do Confinamento que de certo modo simbolizam uma contagem decrescente até ao Natal. 

 É esta contagem decrescente que realizamos todos os dias acreditando nesse tal dia em que "Vamos todos ficar bem" e a que chamamos resiliência à pandemia.