29.12.14

CALENDÁRIO DO ADVENTO I obras para venda

 7 dos OBJECTOS ENCANTADOS que habitam este Calendário do Advento estão à tua espera! Alguma vez imaginaste que poderias adquirir um objecto encantado, assinado por artistas como estes?

mais informações janelaadentro@gmail.com I Obrigada


24.12.14

24 de dezembro I MEET THE FRUMBLES


autores. Luís Fraga e António Coelho
projecto. Meet the Frumbles


 Meet the Frumbles foi um projecto criado em 2014 no âmbito do Mestrado em Arte Digital da Universidade do Minho. Os seus autores, Luís Fraga e António Coelho, apresentaram este projecto pela primeira vez ao público aqui mesmo neste lugar. Precisamente integrado na programação independente da Noite Branca da cidade no passado mês de Setembro.  

 Antes desse grande dia, os Frumbles só conheciam instalações laboratoriais e segundo contaram os seus criadores, eles já começavam a manifestar muita vontade para sair do laboratório e conhecer humanos de carne e osso.  

 Sobre este projecto, para quem ainda nem ouviu falar, trata-se segundo Luís Fraga e António Coelho, “de uma instalação interactiva de monstros e concerto com músicos em tempo real. Uma inovadora instalação interactiva com criaturas robóticas que cantam desafinadas ao som de uma banda ao vivo. Controladas artificialmente através de creative coding e visão por computador, as criaturas convidam o experienciador a conduzir uma orquestra de musicalidade duvidosa.” 

 Meet the Frumbles foram acompanhados, aqui no Espaço Janela Adentro e no Guimarães Noc-Noc, por uma Live Band. Os Frumbles, cantando desafinados sob comando dos participantes, nestas actuações foram ainda “acompanhados por Músicos verdadeiros de renome regional, conhecidos de bandas bracarenses tão relevantes quanto: Pyroscaphe, La Resistance e Flor do Monte. [Alexandre Fernandes na bateria I Jorge Castro no contrabaixo I Luís Fraga na guitarra e Márcio Décio na guitarra]. Combinando diversas áreas tais como craft, engenharia, narrativas digitais, música e interacção com o utilizador, Meet the Frumbles & Live Band oferece uma experiência surpreendente e acessível a toda a gente”, garantem os seus criadores.

 E se estes bonecos já mostraram a sua capacidade para conquistar as pessoas, na última viagem que fizeram à ilha da Madeira, para participar na conferência internacional Advances in Computer Entertainemente, a verdade é que já conquistaram o seu primeiro troféu na categoria "Best Creative Showcase". Será que agora que os Frumbles saíram do laboratório, alguém os vai conseguir parar?

by vânia kosta




23.12.14

23 de dezembro I MÓNICA FAVERIO

artista. Mónica Faverio
título. Série "As Mães" - "Mãe Branca"

[peça. para venda // mais informação. janelaadentro@gmail.com] 

 A artista Mónica Faverio, apresenta-se como criativa do vidro. Natural de Itália, vive e trabalha em Portugal, na cidade do Porto, há muitos anos. Esta janela da cidade de Braga é também para ela uma casa familiar. Participou noutras edições deste Calendário do Advento e este ano espreita mais uma vez através desta janela mas desta vez com a peça com ponto de luz, intitulada “Mãe Branca”. 

 Uma peça da série "As Mães", desenvolvida com a técnica de fusão do vidro (fusing) com ponto de luz e que pela sua complexidade exige a criação de peças únicas por vezes extremamente elaboradas. Segundo a artista, a colecção das peças desta temática “As Mães”, “evocam a Mãe primordial, dediquei a elas um lugar desta linda Terra, a branca é a mãe dos países onde a neve cobre cada coisa, sombra e humana voz.” 

by vânia kosta



22.12.14

22 de dezembro I JOÃO CATALÃO


artista. João Catalão
título. O Caminho das Montanhas que se Movem


[peça à janela. ninho com fio azul incorporado pelos pássaros, chávena de chá, caixa de sapatos utilizada em performance de dança, dois botões de uniforme do antigo colégio Almeida Garrett no Porto, anilhas de pombos-correios dos últimos 12 anos, entrelaçamento, transfiguração e paisagem coreográfica] 


 Hoje, dia 22 de dezembro, desvendamos uma nova janela deste Calendário do Advento. Pelo quarto ano, o artista João Catalão, regressa a esta janela da cidade. 

 Mas antes de revelarmos esta sua nova história, é bom recordar que em novembro de 2013, quem esteve atento a esta janela, foi capaz de deslumbrar uma instalação individual do artista. Nessa altura, à janela, a instalação intitulada, "Homing by sea - Chegar a casa por mar"lançou assim mais linhas na narrativa poética que João Catalão tem escrito ao longo destes anos. Nessa altura o artista recriou um enorme navio à janela. A sua chegada foi iluminada pela luz de um farol. Uma luz que indicou também para todos os que passavam na rua, a chegada deste navio a este lugar. Quem diria que afinal o mar podia chegar até à cidade de Braga? Este navio transportou histórias de uma vida, da sua vida, num mar imenso de significados. 

 Para esta nova edição do Calendário do Advento, João Catalão habita esta janela, com a peça "O Caminho das Montanhas que se Movem". Um conjunto de objectos compõem esta história. Um ninho. Anilhas de pombos. Uma chávena. Dois botões. Uma caixa de sapatos. Objectos comuns mas que agregam em si uma dimensão para além daquela que percepcionamos com os sentidos "comuns". Segundo o autor, "Este trabalho é antes de tudo uma mudança. A passagem de um estado de afastamento para um estado de aproximação anterior. É uma retrospectiva simbólica e ao mesmo tempo a finalização de um percurso pessoal. É um reassumir no presente a força e o sorriso original. Estava tudo lá!" E todas as peças trazidas pelo artista até este lugar da cidade, formam um todo de significado. Uma narrativa visual construída através da composição poética que cria com estes seus objectos.

by vânia kosta


*** 

[João Acciaiuoli Catalão [João Foldenfjord] é artista, curador e programador cultural. Nasceu em Coimbra em 1961 e é licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde frequentou ainda a licenciatura em Biologia Marinha e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Viveu no Lobito e trabalhou na área de Estudos de Mercado [Research Executive] no Brasil, Londres e Lisboa. Iniciou um projecto artístico pessoal a partir do pombal do Museu dos Biscainhos quando regressou a Braga em 2001. Organiza e participa desde então em diversos projectos artísticos e culturais. Colaborou, entre outros, com a Universidade do Minho, Imerge - Ideias Emergentes, Galeria Show me, Civitas Braga, Centésima Página, Sindicato de Poesia, Cineclube de Joane, GNRation, Mapa Use It Braga e Escola de Dança Arte Total. Faz parte da direcção artística da Guelra – Laboratório de Transcriação Coreográfica. Foi entre Dezembro de 2009 e Setembro de 2012 programador e designer da Clarabóia - Agenda de Identidade e Cultura da Casa do Professor. O seu trabalho artístico, com múltiplas interligações narrativas e conceptuais e ênfase nas dimensões éticas, poéticas e coreográficas, constitui no presente a base de desenvolvimento do projecto Escola de Navios - Lindves Homing Museum.]

21.12.14

21 de dezembro I MANDRÁGORA


autor. Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora
peça. Marioneta "sapateiro",  da peça "O auto da barca do inferno", de Gil Vicente (2005)


 O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional de teatro de marionetas com direção artística de Clara Ribeiro e Filipa Mesquita e direcção plástica de enVide neFelibata

 A Companhia foi fundada em 2002, data que marca o início da nossa atividade profissional. Na simbiose de uma linguagem simbólica, que conjugue o património e legado tradicional e o pensamento e universo contemporâneo, nem sempre pacífica surge um elemento fundamental, a marioneta. Este elemento apoia-nos na procura de uma identidade cultural própria. O nosso objetivo é o de descobrir as potencialidades estéticas, plásticas, cénicas e dramáticas da marioneta em si mesma, como em relação com o ator e nessa descoberta explorar a dramaturgia que nos caracteriza. O de explorar a cultura e as culturas, a crença, a lenda, aliando-se à urbe, à exploração tecnológica, à velocidade da aldeia global. 

 Ao longo do nosso percurso artístico têm sido diversas as propostas quer nos públicos; adulto, jovem, escolar e familiar; quer na formação de base ou especializada. Uma das nossas grandes apostas é a digressão nacional e internacional dos projectos.
 Descentralização, trabalho comunitário, criação em parceria e a valorização social e inclusiva são preocupações preponderantes no nosso quotidiano. 

***

AUTOR. 
Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora

TÍTULO DA PEÇA. 
Sapateiro

ESPECTÁCULO. 
Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente

DATA DE CONSTRUÇÃO. 
2005
M/8
60 mns
8ª produção da companhia

SINOPSE.
Revisitar o Auto da Barca do Inferno é uma recorrência já por si clássica. Consideramos que a simbiose entre actor e marioneta permite observar este espectáculo da perspectiva, já reforçada pelo texto, do carácter satírico da personagem.
Se o espectáculo vive do texto, nesta proposta vive também da imagem marcada da marioneta no jogo incessante entre actor e manipulador. É a personagem tipo que mais nos une, nesta intemporalidade de crítica social.

RESUMO HISTÓRICO.
"Auto da Barca do Inferno" foi realizado 12 vezes em 9 locais distintos para um público de 1767. Na sua digressão, participou em 2 festivais e encontros.
FESTIVAIS | ENCONTROS VISITADOS

MAR-MARIONETAS - Festival Internacional de Marionetas de Espinho I - 2006 (Junta de Freguesia de Espinho)

Festival de Teatro em Vila do Conde Pés no Palco - 3ª Edição - 2006 (CCO - Círculo Católico de Operários de Vila do Conde)



20.12.14

20 de dezembro I KERSTIN THOMAS

artista. Kerstin Thomas
título. Despe-te


 Hoje dia 20 de dezembro, a janela é habitada com a peça de madeira da escultora Kerstin Thomas, intitulada “Despe-te”. Três máscaras de madeira de ameixeira e pinho, espreitam através desta janela. 
 Este ano, na 9ª Edição dos Elementos à Solta, evento anual que acontece na Aldeia da Cerdeira, na Serra da Lousã, estas máscaras faziam parte de uma peça maior. Para esta janela viajaram três máscaras dessa peça original. 

 Sobre “Despe-te”, a escultora deixa-nos com estas palavras de Eugénio de Andrade. 

Sobre o Caminho 

Nada 

nem o branco fogo do trigo 
nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros 
te dirão a palavra 

Não interrogues não perguntes 
entre a razão e a turbulência da neve 
não há diferença 

Não colecciones dejectos o teu destino és tu 

Despe-te 
não há outro caminho 

Eugénio de Andrade, in "Véspera da Água" 



19.12.14

19 de dezembro I VÂNIA KOSTA

artista. Vânia Kosta
título. Fragmentos


 Para esta edição do Calendário do Avento, escolhi uma das minhas peças mais recentes. Criada em 2014, foi apresentada pela primeira vez, na 9º Edição dos Elementos à Solta, na Aldeia da Cerdeira na Serra da Lousã. 

 Escolhi assim a peça “Fragmentos” para espreitar através desta janela da cidade. Hesitei entre a peça, “Um pedaço do céu em retalhos”, como o desejo perpétuo de alimentar esse lugar para onde muitas vezes deixo reencontrar o meu olhar. Mas, “Fragmentos”, marca um vento de mudança e eu anseio por essa mudança já faz algum tempo. E está na hora.

 Esta peça, exposta à janela com um ponto de luz, é um painel em tecido iluminado de forma ténua, o suficiente para realçar os desenhos, as formas, os espaços entre os fragmentos de tecido que o compõem. 

 Sobre a peça, escrevi: 
“Recortando as formas em tecido que ia criando, no chão, com os pequenos fragmentos que caíam, das formas que nasciam naquele instante, nascia também afinal [no chão] outra linguagem plástica. Na altura não prestei a mesma atenção a esses fragmentos. Mesmo não conhecendo ainda a importância que hoje ganhariam na minha criação plástica, não fui simplesmente capaz de os ignorar e deitar fora. Juntei-os num saco, num caos de fragmentos que um dia sabia apenas que iriam dar forma a algo novo. Não sabia bem quando e o que seriam, mas sabia apenas que sim. Por algum tempo permaneceram no saco, guardados naquela prateleira lá no alto e para onde olhei algumas vezes. Não sabemos ao certo quando volta a acontecer. Sabemos apenas que será um dia e sem procurar explicar coisa alguma sabemos quando começa a acontecer. Começamos a sentir e a expressão do gesto dá por fim forma material a esse desejo de criar. Na altura fui colocando esses fragmentos num saco, ainda sem ter bem certeza de coisa alguma, era como se já soubesse que o vento da mudança estava para chegar. Certo dia. Naquele dia. Lembrei-me desses fragmentos e alcancei-os daquela prateleira lá no alto. Com os fragmentos espalhados sobre a mesa, olhei-os de novo. Aleatoriamente fui juntando alguns. Sobrepondo outros. Comecei a unir todos eles com alfinetes. Tantos alfinetes os mantinham unidos de novo como um só. E do caos de fragmentos sobre a mesa nasceu uma nova linguagem plástica. Uma linguagem que se descobre a cada momento. E eu já sinto esse vento de mudança. O tempo, as nossas experiências, os conhecimentos que vamos adquirindo, a vontade de continuar a caminhar e a expressar-me através desta linguagem, apuram a nossa técnica, a nossa mestria, o nosso gosto, a nossa estética, o nosso sentir, o nosso expressar. E sem tentar explicar coisa alguma, apenas com pequenos fragmentos, construo de novo o meu caminho, uma forma de linguagem.” 

by vânia kosta


sobre a mesa vários fragmentos de tecidos...



18.12.14

18 de dezembro I ANA LOUSADA e CARLOS NETO

artistas. Ana Lousada e Carlos Neto
título. Peregrinação

[peça. para venda // mais informação. janelaadentro@gmail.com]


 Hoje, dia 18 de dezembro, nesta janela da cidade temos dois ceramistas, Ana Lousada e Carlos Neto, com a peça intitulada “Peregrinação”. Um conjunto de rostos em porcelana com longas bases em grés espreitam através desta janela. Durante este mês de dezembro, e até dia 6 de janeiro, por aqui vão continuar a espreitar as pessoas que passam na rua. De vez em quando um olhar descobre esta janela, e daqui, com esta peça à janela, as pessoas que passeiam na rua devem sentir-se também muito observadas. 
  
 Sobre esta peça, “Peregrinação”, Ana Lousada e Carlos Neto dizem que representa: “A viagem, em que o mais importante não é a chegada a um lugar qualquer, mas é a própria viagem, as peripécias ou vicissitudes do percurso, a sucessiva ultrapassagem das provas, das provações e das privações, a abertura ou a entrega às experiências do caminho.” 

 O trabalho destes dois ceramistas é reforçado pelo desejo de transformar um “pedaço de terra” através das suas mãos, descobrindo na argila um meio criativo que define o seu estilo de vida assim como a sua forma de viver. Segundo eles, para o seu trabalho, “encontramos a simplicidade das formas, quer na paisagem, evocando elementos orgânicos, quer na representação do quotidiano. Após uma forte influência da cerâmica mais funcional (olaria), surgiu um conceito de trabalho escultórico com intenção artística, em que as formas, as texturas, os vidrados, e técnicas de cozedura, resumem o nosso trabalho”. 

 E se desejar ver mais de perto esta peça à janela, basta tocar à campainha e entrar.

by vânia kosta


17.12.14

17 de dezembro I SANDRINE VIEIRA

autora. Sandrine Vieira
título. Colar Floco de Neve

[peça. para venda - colar de prata 925 e pérolas // mais informação. janelaadentro@gmail.com]


 “As jóias de Sandrine refletem a sua paixão pela vida, pelas coisas comuns do dia-a-dia pelo que vê e pelo que a rodeia. Objectos comuns transformados em obras de arte, em peças singulares de joalharia que se definem pela elegância, humor, simplicidade e design.”


Sandrine Vieira, PARIS 1973. Vive e trabalha em Leiria. 
Licenciada em Design Gráfico - Universidade das Artes ARCA - Coimbra.
Curso de Joalharia Contemporânea - Escola Contacto Directo - Lisboa.
Curso de ilustração, cinema de animação, técnicas de vidro, anodização, esmaltes. 
Colaborou e tem publicado obras nas revistas V-Ludo, PLAGES, PAGE, RL, JL, ATTITUDE, UMBIGO, LARK BOOKS. 
Conta com mais de 20 exposições desde 1993, em Portugal e no Estrangeiro. 
Obteve Prémios Nacionais “Jovens Criadores” em 01/02 e 02/03 em Design Gráfico e Joalharia]; 1º prémio de Design Gráfico e Ilustração Revista PAGE; 1º prémio de Design e Ilustração para a NESTLÉ-cereais kellogs; 1º prémio de Design e Ilustração para a NESTLÉ-relógios KIT-KAT; Menção honrosa para logotipo do Centro Cultural de Marvão. 
Representou Portugal na área de “Joalharia Contemporânea” na FITUR 2010 em Madrid. 
Em 2010 e 2011 prémio de joalharia pela LARK BOOK para “500 SILVER JEWELRY DESIGNS - LARK BOOK [2011]” e “JEWELRY DESIGNS - LARK BOOK [2012]”. 
Participou na EXD 2012 - Experimenta Design em Joalharia. 
Em 2012 expôs no Edifício do Banco de Portugal - Leiria, projecto de joalharia contemporânea. 
Em 2012/2013 selecionada na área de joalharia Contemporanea para representar Portugal na BID-Madrid (bienal de design ibero-americano). 
Algumas das suas obras encontram-se na colecção particular do Museu de Design e da Moda - MUDE em Lisboa, no IPL- Instituto Politécnico de Leiria e em várias colecções particulares.


16.12.14

16 de dezembro I ISABEL FERNANDES PINTO


autora. Isabel Fernandes Pinto
título. Fiandeira [olhos nos dedos, lã lã lã]


[fotografias usadas na concepção da peça à janela. Marta Correia e Joaquim Pavão ]




***

 Isabel Fernandes Pinto teve uma avó emprestada que lhe contava histórias debruçada na janela. É talvez por isso que, hoje, ela conta histórias no teatro, onde debruça a sua vida. É actriz, contadora de histórias e autora de textos e vê naquilo que faz uma espécie de argamassa que junta tijolos (advinda talvez do curso de arquitectura que finalizou e finalizou realmente): o passado ao presente, a invenção à realidade, um lugar a outro lugar e as pessoas umas às outras.  
 Por vezes chama “amor” a essa argamassa que une diferenças e singularidades. 
 Criou o Projeto Faunas – Teatro Portátil e é fundadora da Associação Cultural Fugir do Medo.