[técnica. objecto lanterna ferroviária]
A nossa vida está preenchida de objectos. Naturalmente que ao longo das nossas vivências diferentes objectos as vão sublinhando de significados, de reflexos, enfim, de imagens.
Para esta "Janela" a escolha recaiu numa velha lanterna dos Caminhos de Ferro.
Desde a minha meninice os comboios e a sua mística me acompanharam como um desejo de os transformar em minha pertença. Máquinas fabulosas, ruidosas e fumegantes, que preencheram todo o meu imaginário. Pois, ainda sou do tempo dos comboios a vapor!
Havia (digo havia porque não sei se ainda existe) na estação de S. Bento, no Porto, um lindo modelo de comboio a vapor, muito realista, que se movia com a introdução de uma moeda. Sempre que por lá passava, com a minha mãe, teimosamente queria passar por ele e, sempre que conseguia... Era mesmo fabuloso aquele comboio.
Esta lanterna está comigo há mais de trinta anos. Foi um objecto adquirido quando regressei de Angola, já não menino, mas ainda com o desejo de ter algo relacionado com os comboios. Ela é o elo de ligação à memória do meu avô materno, que não conheci, e que foi chefe principal da estação de S. Bento.
"Nova viagem vai começar
e o comboio vai partir,
sempre a apitar,
vai a fugir."
texto. Eduardo Kosta
Esta lanterna está comigo há mais de trinta anos. Foi um objecto adquirido quando regressei de Angola, já não menino, mas ainda com o desejo de ter algo relacionado com os comboios. Ela é o elo de ligação à memória do meu avô materno, que não conheci, e que foi chefe principal da estação de S. Bento.
"Nova viagem vai começar
e o comboio vai partir,
sempre a apitar,
vai a fugir."
texto. Eduardo Kosta
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