autor. Maria Reis Lima
título. A viagem
[técnica. Origami e colagem I Caligrafia da palavra Butoh – K. Sekiuchi I Fotografia – Nuno Gregório]
Numa viagem, há sempre pedaços de ser que se perdem e se ganham, vivências que refazem a geografia do corpo, num tempo fora do tempo, onde coexistem todos os lugares.
Percursos- traços- búzios, som do Atlântico em Sanuki, uma praia do Pacífico.
Embrulhado em origami, chega a esta janela um eco de “Memórias de Areia”, espectáculo realizado aquando o meu regresso do Japão. Na altura, escrevi no programa que era a tradução da minha vivência japonesa, “uma verdadeira história de amor onde a dor coabitou com a alegria e a exaltação, onde procurei o Oriente em mim, numa miscigenação de culturas feita por dentro.”
Neste tempo de Advento, em que relembramos com o profeta Isaías “a esperança na justiça e na paz”, fica também o convite para um tempo de meditação e de diálogo, da descoberta e do encontro do outro, do diferente, singular e universal.
Como me ensinou o meu mestre de Butoh Kazuo Ohno: “Dançar é celebrar a Vida”. Dancemos todos esta partilha de histórias numa janela aberta sobre a cidade de Braga. Vivamos o conceito de “wabi-sabi”, a beleza das coisas imperfeitas, impermanentes e incompletas, aquela que só se encontra em objectos não convencionais e humildes, a quinta essência da estética nipónica.
Serve também esta instalação /presença para antecipar a celebração dos 470 anos da Amizade Luso-Japonesa, a comemorar no próximo ano.
Apetece dizer: de Braga com amor.
texto. Maria Reis Lima
Numa viagem, há sempre pedaços de ser que se perdem e se ganham, vivências que refazem a geografia do corpo, num tempo fora do tempo, onde coexistem todos os lugares.
Percursos- traços- búzios, som do Atlântico em Sanuki, uma praia do Pacífico.
Embrulhado em origami, chega a esta janela um eco de “Memórias de Areia”, espectáculo realizado aquando o meu regresso do Japão. Na altura, escrevi no programa que era a tradução da minha vivência japonesa, “uma verdadeira história de amor onde a dor coabitou com a alegria e a exaltação, onde procurei o Oriente em mim, numa miscigenação de culturas feita por dentro.”
Neste tempo de Advento, em que relembramos com o profeta Isaías “a esperança na justiça e na paz”, fica também o convite para um tempo de meditação e de diálogo, da descoberta e do encontro do outro, do diferente, singular e universal.
Como me ensinou o meu mestre de Butoh Kazuo Ohno: “Dançar é celebrar a Vida”. Dancemos todos esta partilha de histórias numa janela aberta sobre a cidade de Braga. Vivamos o conceito de “wabi-sabi”, a beleza das coisas imperfeitas, impermanentes e incompletas, aquela que só se encontra em objectos não convencionais e humildes, a quinta essência da estética nipónica.
Serve também esta instalação /presença para antecipar a celebração dos 470 anos da Amizade Luso-Japonesa, a comemorar no próximo ano.
Apetece dizer: de Braga com amor.
texto. Maria Reis Lima
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