autor. Eduardo Costa
título. "O eu do meu eu"
mais pequeno que o infinito,
procuro, em cada momento,
como náufrago dum tormento.
aquilo em que acredito.
Corro alucinado, sem saber porquê,
na ânsia de encontrar porto seguro.
Por vezes,mais cego do que quem não vê;
e,vezes sem conta, pergunto-me: - Porquê?
Sofregamente busco o fim do futuro.
Coragem me falta. Talvez a vontade.
E, por linha cruzadas, caminho pendente;
perscrutando, em mim, a real verdade
deste sentir de medo e de saudade.
Sentindo eu o que o outro eu sente.
texto de: Eduardo Costa
título. "O eu do meu eu"
[técnica. máscara em cartão]
Simboliza uma procura que se prolonga na vida, a busca do horizonte que se pressente para além do horizonte. A constante incerteza do conhecimento; próprio e do outro.
Quem está atrás da máscara sou eu, ou sou eu uma máscara que esconde um outro eu? Ou procuro o meu eu em cada máscara que uso?
Na fragilidade da nossa "nudez" usamos máscaras que nos permitem enfrentar, sem pudor ou acanhamento, os constrangimentos, de toda a ordem, com que nos vamos confrontando.
Em mais um ano que vai surgir, procuro encontrar um pouco mais de mim...
O que procuro?
De um lapso de tempomais pequeno que o infinito,
procuro, em cada momento,
como náufrago dum tormento.
aquilo em que acredito.
Corro alucinado, sem saber porquê,
na ânsia de encontrar porto seguro.
Por vezes,mais cego do que quem não vê;
e,vezes sem conta, pergunto-me: - Porquê?
Sofregamente busco o fim do futuro.
Coragem me falta. Talvez a vontade.
E, por linha cruzadas, caminho pendente;
perscrutando, em mim, a real verdade
deste sentir de medo e de saudade.
Sentindo eu o que o outro eu sente.
texto de: Eduardo Costa
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